segunda-feira, 20 de julho de 2015

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Mortes em Manaus indicam ação orquestrada, diz secretário


A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas investiga uma série de homicídios ocorridos em Manaus no fim de semana. Pelo menos 33 pessoas foram assassinadas entre sexta-feira (17) e a meia-noite de domingo (19), segundo dados da secretaria.
Na sexta-feira, o sargento da Policia Militar Afonso Camacho Dias foi morto em um assalto na zona sul da cidade. No mesmo dia, mais nove pessoas morreram. Na madrugada de sábado, ocorreram 15 crimes, e no domingo, oito. Segundo o secretário de Segurança Pública do Amazonas, Sérgio Fontes, há indícios de que os assassinatos tenham sido cometidos pelo mesmo grupo.
“Existe indicação de que foi uma ação orquestrada, e não descartamos qualquer hipótese. O que faremos, com certeza, é nos empenhar para esclarecer os casos e identificar os autores no mais curto espaço de tempo possível”, disse Fontes. A secretaria apura se as mortes têm relação com o assassinato do policial militar ou se foram motivadas por disputa entre facções criminosas.
A delegada Sansha Sodré, da Delegacia Especializada em Homicídio e Sequestro de Manaus, onde os crimes são apurados, disse que os locais dos assassinatos são investigados, bem como o modus operandi (modo de agir) dos autores. Ela disse que não é possível afirmar que os crimes têm a mesma motivação ou se foram praticados pelo mesmo grupo de pessoas.
“Houve homicídios que ocorreram nos mesmos horários, em diferentes locais da cidade. É impossível afirmar que seja o mesmo grupo de pessoas, porque eles ocorreram na cidade inteira”. Pelos horários em que aconteceram, seria difícil um mesmo grupo agir em toda a cidade”, disse a delegada. Segundo Sansha, alguns crime têm características isoladas, mas testemunhas relataram que vítimas foram abordadas por suspeitos em um veículo de cor vermelha.
A Polícia Militar informou que cerca de 500 policiais reforçam a segurança em todas as regiões da capital amazonense, com barreiras para fiscalização de pessoas e veículos.

Edição: Maria Claudia Da Agência Brasil

Receita Federal alerta empresários para falsa venda de publicação


A Receita Federal alertou hoje (20) para um golpe que envolve a venda de uma falsa publicação em nome do órgão. De acordo com a denúncia, empresários têm recebido a ligação de uma pessoa oferecendo a assinatura de uma suposta Revista dos Auditores. Quem não aceitasse contribuir, ficaria sujeito a uma fiscalização da Receita.
Segundo o alerta, os golpistas têm usado o nome verdadeiro de um auditor fiscal e o endereço de uma unidade da Receita Federal. O órgão, no entanto, esclareceu que tanto o servidor quanto a Receita não têm relação com o telefonema e orientou as vítimas a procurarem a polícia. De acordo com o Fisco, os golpistas podem ser acusados de estelionato e falsidade ideológica e terão de responder pelos danos causados à instituição e ao servidor envolvido.
Em caso de dúvida, a Receita diz que as vítimas do golpe devem procurar uma unidade da Receita Federal. A relação das superintendências e das delegacias pode ser obtida na página da Receita na internet.

Edição: Stênio Ribeiro Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil

Atletas com deficiência intelectual embarcam para os Jogos de Verão 2015


O nadador fluminense Douglas Martinet de Oliveira, de 24 anos, é o primeiro representante brasileiro na modalidade natação em água abertas dos Jogos Mundiais Olímpicos Especiais de Verão, que este ano será em Los Angeles, nos Estados Unidos. Confiante na conquista da medalha de ouro, Douglas está apreensivo apenas com a viagem. “Nunca entrei em um avião, estou com um pouco de medo. Mas muito feliz”, disse. Ele venceu a prova classificatória dos 1.500 metros na praia da Boca da Barra, Rio das Ostras (RJ), em setembro passado.
Douglas é um dos 38 atletas da delegação brasileira com deficiência intelectual que embarcou hoje rumo à Califórnia (20) para participar dos jogos, cuja cerimônia de abertura será no sábado (25) e o encerramento em 3 de agosto. Cerca de 7 mil atletas de 165 países devem participar do evento, organizado pela Fundação Special Olympics. Os atletas brasileiros vão disputar medalhas nas modalidades: futsal feminino, atletismo, ginástica rítmica, natação, tênis, judô, bocha e patinação em velocidade.  A delegação conta ainda com 12 técnicos, três delegados e quatro dirigentes.
O judoca Breno Viola ficou mais conhecido por seu papel no filme Colegas, que conta a trajetória de três jovens com síndrome de Down embarcando em uma viagem em busca de seus sonhos. Mas é no tatame que o faixa-preta brilha. Terminou em 4º lugar na edição dos Jogos em Atenas (Grécia), em 2011, e é bicampeão mundial em sua categoria. Para ele, esse será o evento mais significativo de sua carreira. “Já tive vários títulos, mas esse será o mais importante, pois terei minha primeira medalha olímpica. Estou muito emocionado. Mas não importa qual a cor da medalha, vamos vencer”, declarou.
O custo da viagem e dos uniformes foi patrocinado pela Secretaria Municipal de Esportes e Lazer do Rio (R$148 mil) e pelo Ministério do Esporte (340 mil). O secretário Marcos Braz destaco a parceria entre as duas esferas de governo para viabilizar a participação desses atletas. “Em 2016, teremos a maior competição do mundo e não poderíamos estar fora desse processo de inclusão por meio do esporte”, comentou ele, que garantiu continuar o apoio a esses grupos durante sua gestão.
Para a diretora executiva da Fundação Special Olympics Brasil, Ana Paula Soares, o potencial do Brasil é muito grande, mas ainda pouco aproveitado em competições. “Dados da Organização Mundial da Saúde mostram que cerca de 10% da população tem algum tipo de deficiência. Dentro desse Brasil gigante, 38 atletas é um número muito pequeno”, comentou ela. “Foi muito triste ver nos Jogos de Atenas, por exemplo, a delegação da Costa Rica, que é um país bem menor que o nosso, com quase 200 pessoas e a nossa com 40”, disse. Ana Paula acredita que parte do problema se deve ao preconceito.
“Muita gente acha que os deficientes intelectuais não são capazes de fazer muitas coisas, mas isso está mudando aos poucos. Uma das nossas missões é fazer com que esse público acredite no seu potencial e mostre do que são capazes. Além disso, o esporte faz bem para qualquer indivíduo”.
Os Jogos Olímpicos Mundiais Especiais ocorrem a cada dois anos, no verão e no inverno alternadamente. Foi criado pela organização internacional sem fins lucrativos Special Olympics. O primeiro evento mundial foi realizado pela instituição em 1968, em Chicago, nos Estados Unidos. O último ocorreu em Pyeong Chang, Coreia do Sul, em 2013.
Agência Brasil - Flávia Villela - Repórter da Agência Brasil

Esporte: resultados do Pan deixam governo otimista para Olimpíadas de 2016


Os resultados conseguidos pelos atletas brasileiros nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, podem indicar que o Brasil se sairá bem nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro (Rio 2016), na opinião do ministro do Esporte, GeorgeHILTON, para quem o desempenho do país no Pan gera otimismo, fruto dosINVESTIMENTOS que estão sendo feitos na preparação dos competidores olímpicos. O Brasil está em terceiro lugar no quadro de medalhas, atrás apenas dos Estados Unidos e do Canadá.
“[Estou] muito otimista. Tenho trabalhado dia e noite no sentido de não deixar que falte algo para os atletas. Temos um plano ousado de treinamento, com equipes multidisciplinares. Investimos muito, entregando estruturas em todo o país, e os resultados estão aí. Quanto maisINVESTIMENTO, mais resultados no esporte”, declarou o ministro, que visitou na manhã desta segunda-feira (20) o Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan), onde conheceu o Programa Olímpico da Marinha (Prolim).
George Hilton disse que as Olimpíadas deixarão um legado esportivo permanente para o país, permitindo que o esporte se espalhe desde as categorias de base até os atletas de alto rendimento.
“Vamos defender que todas essas estruturas façam parte de um sistema nacional, com uma rede nacional de treinamentos que vai interagir a partir do Rio com os estados. Teremos uma lei de diretrizes e bases para definir o papel dos gestores e queremos tornar a prática esportiva no Brasil algo que seja acessível, da base ao esporte de rendimento”.
Sobre o gesto de atletas brasileiros em Toronto, que bateram continência no pódio, por serem militares, o ministro disse não ver problema nisso, mas cumprirá as determinações do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) sobre a questão.
“[Eu vejo] com naturalidade. Isso já faz parte do dia a dia deles. Sempre que ouvem o hino nacional ou que estão em frente à bandeira, eles têm esse comportamento. Eu não recebi nenhum comunicado dos organizadores do evento, portanto vamos manter e respeitar isso. Se houver alguma decisão por parte do Comitê Organizador, vamos orientar os atletas que parem de fazer”.
À tarde, o ministro inaugurou o Sistema de Alvos Eletrônicos do Centro de Treinamento de Tiro Esportivo, instalado na Escola Naval. O Ministério do Esporte investiu R$ 100 milhões em construção, reformas e adaptações em unidades militares que servirão de locais de treinamento para a delegação brasileira e as equipes estrangeiras durante os Jogos Rio 2016. Após os Jogos, essas unidades serão incorporadas à Rede Nacional de Treinamento.
Edição: Jorge Wamburg Vladimir Platonov - Repórter da Agência Brasil

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