terça-feira, 21 de julho de 2015
Agências da ONU destacam importância do uso de preservativos no combate ao vírus HIV
De acordo com UNFPA, OMS e UNAIDS preservativos desempenham papel central na prevenção do HIV, de outras infecções sexualmente transmissíveis e da gravidez indesejada.
Em 2013, estima-se que 2,1 milhões de pessoas foram infectadas com o HIV e um número estimado de 500 milhões de pessoas adquiriram clamídia, gonorreia, sífilis ou tricomoníase. Além disso, a cada ano mais de 200 milhões de mulheres têm necessidades não satisfeitas de anticoncepção, levando a cerca de 80 milhões de gestações indesejadas. Essas três prioridades de saúde pública exigem uma resposta decisiva usando todas as ferramentas disponíveis, com preservativos desempenhando um papel central, de acordo com anota divulgada por três agências da ONU.
O comunicado emitido pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/Aids (UNAIDS) explica que, quando usados consistente e corretamente, os preservativos são altamente efetivos na prevenção da transmissão sexual do HIV, de outras infecções sexualmente transmissíveis (IST) e da gravidez indesejada. Além disso, pesquisas entre casais sorodiscordantes (quando um dos parceiros tem o HIV e o outro não) mostram que o uso consistente desse método reduz significativamente o risco de transmissão do vírus tanto de homens para mulheres quanto de mulheres para homens.
De acordo com as agências, os preservativos têm ajudado a reduzir a transmissão do HIV e a disseminação do vírus em locais onde a epidemia está concentrada em populações específicas. A distribuição de preservativos tem demonstrado reduzir a prevalência do HIV e outras IST em profissionais do sexo e em homens que fazem sexo com homens (HSH). Na Índia e na Tailândia, o aumento da distribuição de preservativos para profissionais do sexo e seus clientes, em combinação com outras intervenções de prevenção, foi associado a reduções da transmissão tanto do HIV quanto de outras IST.
Uma análise recente de modelos globais estimou que os preservativos têm evitado cerca de 50 milhões de novas infecções pelo HIV desde o início da epidemia. Para 2015, 27 bilhões de preservativos estão previstos para estarem disponíveis globalmente através dos setores privado e público e irão evitar aproximadamente 225 milhões de anos de proteção contra a gravidez indesejada.
Fonte: ONU
Abertas inscrições para curso da ONU sobre medição da violência contra as mulheres
Curso a distância será realizado entre os dias 13 de agosto e 13 de outubro de 2015 pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe das Nações Unidas (CEPAL).
A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe das Nações Unidas (CEPAL) realizará entre os dias 13 de agosto e 13 de outubro de 2015 a segunda edição do curso a distância “A Medição da Violência contra as Mulheres na América Latina e no Caribe”.
O curso será ministrado em espanhol e tem o objetivo de fortalecer as capacidades técnicas e competências em nível nacional para monitorar políticas públicas e a violência contra as mulheres através dos procedimentos mais utilizados. Os candidatos podem se inscrever online no sitehttp://sigcaportal.cepal.org até o dia 31 de julho. O valor do curso é de 450 dólares.
Saiba mais sobre o curso aqui.
Fonte: ONU
Renovação marca 30ª edição do Criança Esperança, diz UNESCO
Lázaro Ramos, Dira Paes, Leandra Leal e Flávio Canto, que se juntam à corrente para estimular a cultura de solidariedade na sociedade brasileira.
Celebrando 30 edições, o Criança Esperança inaugurou oficialmente seu calendário em 2015 nesta quinta-feira (16), na sede da Rede Globo em São Paulo, em coletiva de imprensa que reuniu a diretora de Responsabilidade Social da Globo, Beatriz Azeredo, o diretor-geral, Rafael Dragaud, a diretora da área programática da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) no Brasil, Marlova Jovchelovitch Noleto, além do elenco da emissora. Uma parceria da Globo com a UNESCO no Brasil que já direcionou mais de 300 milhões de reais para projetos sociais, a campanha teve anunciado o novo formato do seu processo seletivo e um time de mobilizadores formado por Lázaro Ramos, Dira Paes, Leandra Leal e Flávio Canto, que se junta à corrente para estimular a cultura de solidariedade na sociedade.
Responsável pela seleção dos projetos beneficiados pelos recursos do Criança Esperança, a UNESCO também anunciou as 30 instituições que serão contempladas pelo período 2016 – 2017. Noleto destacou que o processo seletivo desta edição histórica do Criança Esperança permitirá um apoio financeiro maior e por período mais longo, fortalecendo as organizações da sociedade civil e os projetos apoiados.
“O processo seletivo é público e transparente, e permite a participação de um grande número de ONGs espalhadas por todo o Brasil. A ideia é que todos os recursos doados sejam adequadamente investidos, contribuindo para transformar a vida de crianças e jovens”, disse Noleto.
A lista das 30 instituições contempladas poderá ser acessada no site criancaesperanca.com.br. Com um mapa interativo que apresenta em detalhe cada um dos participantes, o público poderá conhecer sua área de atuação, localização e visualizar imagens das iniciativas.
Saiba mais sobre o lançamento da 30ª edição do Criança Esperança clicando aqui.
Fonte: ONU
UNESCO lança estudo sobre como enfrentar discursos de ódio na Internet
Documento fornece uma visão global da dinâmica que caracteriza o discurso de ódio online e algumas das medidas que foram adotadas para combatê-lo e atenuá-lo.
Um novo estudo lançado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) no mês passado fornece uma visão global da dinâmica que caracteriza o discurso de ódio online e algumas das medidas que foram adotadas para combatê-lo e atenuá-lo, destacando as boas práticas que surgiram nos níveis locais e globais. Ele foi desenvolvido em cooperação com o Programa em Direito de Mídia Comparado e Política (PCMLP) da Universidade de Oxford.
“Enfrentando o discurso de ódio online” foi apresentado durante a conferência “Juventude e a Internet: Radicalização do Combate e Extremismo”, realizada em Paris em 16 e 17 de junho. Oferecendo uma análise abrangente dos quadros normativos internacionais, regionais e nacionais desenvolvidas para abordar o discurso de ódio online, e suas repercussões para a liberdade de expressão, o estudo coloca particular ênfase nos mecanismos sociais e não regulamentares que podem ajudar a combater a produção, divulgação e impacto das mensagens de ódio online.
Quatro principais áreas de tensão que podem surgir entre as normas internacionais destinadas a regular a liberdade de expressão e as obrigações dos Estados e sociedades para combater ou limitar o discurso de ódio são abordadas no estudo.
Além disso, centra-se em quatro tipos de iniciativas que foram lançadas para enfrentar o surgimento e/ou a propagação de mensagens de ódio. ComBASE nestes casos, o estudo prevê um conjunto de recomendações que podem ser adotadas por uma grande variedade de interessados para desenvolver respostas concretas e adaptáveis.
O texto completo está disponível aqui (em inglês).
Fonte: ONU
UNICEF e OMS apontam aumento no número de imunização de crianças no mundo
Número de países que alcançou 90% de cobertura da vacina DTP3 dobrou em relação a 2000, de acordo com os últimos dados divulgados pelas duas agências das Nações Unidas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) confirmaram que o número de países que alcançaram e sustentaram 90% de cobertura de vacina para as crianças com as necessárias três doses da vacina DTP3 – contra difteria, tétano e coqueluche – dobrou desde 2000, de acordo com comunicado de imprensa emitido nesta quinta-feira (16).
Em 2000, 21 milhões de crianças não receberam sequer a primeira dose de DTP, número que caiu agora para 12 milhões, segundo a OMS e o UNICEF. Embora os números indiquem um surpreendente sucesso no combate à doença da infância em todo o mundo, as agências da ONU alertaram que muitas nações ainda estão atrasadas no cumprimento dos seis objetivos do Plano de Ação Global de Vacinas (GVAP) sancionado pela OMS. Entre eles, a República Centro-Africana, Chade, Guiné Equatorial, Somália, Sudão do Sul e Síria com menos de 50% de cobertura da DTP3.
De acordo com o comunicado de imprensa, além das imunizações DTP3, as novas estatísticas também mostram que a cobertura com outras vacinas essenciais também melhoraram, como a contra a hepatite B, que em 2000 alcançava apenas 30% das crianças com as três doses, número que subiu para 82% em 2014.
Fonte: ONU
Conselho de Segurança da ONU adota resolução para monitoramento do programa nuclear iraniano
No “histórico” acordo concluído em Viena, dia 14 de julho, o Irã reafirmou que “em nenhuma circunstância irá buscar, desenvolver ou adquirir armas nucleares”.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas adotou por unanimidade nesta segunda-feira (20) uma resolução que estabelece um sistema de monitoramento para o programa nuclear iraniano e considerando a “eventual remoção” de todas as sanções ligadas à energia nuclear contra o país.
Com isso, o Conselho aprovou o Plano Integrado de Ação Conjunta, que é descrito como o “ápice” dos esforços diplomáticos pelo chamado E3+3, grupo de três países europeus – Alemanha, França e Reino Unido, mais a China, Estados Unidos e Rússia – “para alcançar uma solução de longo prazo abrangente e adequada para a questão nuclear iraniana”.
No “histórico” acordo concluído em Viena, dia 14 de julho, o Irã reafirmou que “em nenhuma circunstância irá buscar, desenvolver ou adquirir armas nucleares”. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, aplaudiu a medida que, segundo ele, “irá garantir a aplicação do Plano”.
Fonte: ONU
Acordo para plano de ação global para estudo climático nas regiões polares é finalizado, diz ONU
“Avanços na previsão polar vão levar a melhorias na previsão do tempo, previsões climáticas e melhores serviços para aqueles que vivem e trabalham nestas latitudes mais elevadas”, disse o presidente da OMM.
Um plano de ação internacional para melhorar as previsões das condições meteorológicas, do clima e do gelo nas regiões polares foi acordado em um esforço para minimizar os riscos e maximizar as oportunidades associadas com as mudanças rápidas nos ambientes do Ártico e da Antártida, de acordo com a Organização Meteorológica Mundial das Nações Unidas (OMM).
“Avanços na previsão polar vão levar a melhorias na previsão do tempo, previsões climáticas e, finalmente, melhores serviços para aqueles que vivem e trabalham nestas latitudes mais elevadas, assim como aqueles que vivem nas regiões de menor latitude”, disse o presidente da OMM, David Grimes, em um comunicado de imprensa divulgado nesta quinta-feira (16).
A conferência realizada em Genebra, entre 13 e 15 de julho, que reuniu e centros de previsão e operação do clima, especialistas em meio ambiente, pesquisadores, agências de FINANCIAMENTO e setores do transporte marítimo e turísticos, finalizou os planos para o chamado Ano de Previsão Polar. O projeto ocorrerá entre meados de 2017 e 2019, a fim de cobrir um ano inteiro, tanto no Ártico e na Antártida, e procurará acelerar e consolidar a pesquisa, observação, modelagem, atividades de verificação e educacionais como parte de um Projeto de Previsão Polar mais amplo.
Há um interesse crescente nas regiões polares, alimentado por preocupações sobre o ritmo acelerado das mudanças climáticas, disse a OMM. O Ártico está aquecendo mais ou menos o dobro da taxa média global, com consequentes reduções de gelo e da camada de neve e derretimento das geleiras e do pergelissolo – camadas de gelo permanente encontradas no subsolo. O impacto desta não se limita ao Ártico, mas é sentida em outras partes do globo – como no aumento do nível do mar e na alteração dos padrões de tempo e clima.
Fonte: ONU
UNICEF: Jovens discutem propostas para suas comunidades no Rio de Janeiro
No Fórum Territorial de Participação Cidadã de Adolescentes da Plataforma dos Centros Urbanos eles debateram como garantir o direito à educação, saúde, cultura, segurança, no dia a dia de suas comunidades.
Adolescentes e jovens moradores da Rocinha, do Vidigal, de Vila Canoas e comunidades vizinhas participaram, nesta sexta-feria (17), do Fórum Territorial de Participação Cidadã de Adolescentes da Plataforma dos Centros Urbanos, na Zona Sul do Rio de Janeiro para debater como garantir o direito à educação, saúde, cultura, segurança, no dia a dia de suas comunidades.
“Nesta semana, celebramos os 25 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente. Temos muitos avanços a comemorar, mas as desigualdades dentro da cidade ainda são um desafio. Por isso, ficamos muito animados em ver mais um Fórum acontecendo, pois é essencial garantir espaços permanentes de participação dos adolescentes. Eles têm o que dizer e precisam ser ouvidos. A cidade toda sai ganhando”, afirmou a coordenadora nacional da Plataforma dos Centros Urbanos do UNICEF no Brasil, Luciana Phebo.
Estimular e fortalecer a participação dos próprios adolescentes e jovens no debate e implementação das políticas públicas voltadas à infância e adolescência é uma das estratégias da Plataforma dos Centros Urbanos. A proposta é contribuir com espaços permanentes de diálogo dos próprios jovens e adolescentes com os serviços públicos, nos territórios onde vivem.
O Fórum faz parte das atividades da Plataforma dos Centros Urbanos (PCU), uma iniciativa realizada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), pela Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro e pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente para reduzir as desigualdades que afetam a vida de meninas e meninos na cidade.
Fonte: ONU
Atenção pobre à saúde mental compromete desenvolvimento na América Latina, alerta Banco Mundial
Menos de 2% do orçamento de saúde na região se destina à saúde mental. Por isso o Banco Mundial quer incluir o tema da saúde mental na agenda de desenvolvimento e prioridades das autoridades econômicas e de saúde de seus países-membros.
A depressão é o transtorno mental mais comum em todo o mundo. Na América Latina, 5% da população adulta sofre dela, mas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a maioria não busca nem recebe tratamento.
Nos casos mais graves, a depressão pode levar ao suicídio; estima-se que cerca de 63.000 pessoas se matem a cada ano nas Américas. Quando o sofrimento é mais leve, também pode afetar o cotidiano, o trabalho e as relações pessoais. Para dar uma ideia da dimensão do problema, os transtornos mentais e neurológicos representam quase um quarto do total das doenças na América Latina e no Caribe.
As doenças mentais também afetam o desenvolvimento de um país, já que são uma das maiores causas mundiais de incapacitação. O economista do Banco Mundial, Roberto Lunes, lembra que muitos perdem tempo de trabalho e têm sua produtividade reduzida por conta de doenças mentais. Segundo ele, fala-se com frequência do impacto sobre a produtividade exercido pelos problemas “físicos”, mas discute-se muito pouco a saúde mental.
Apesar disso, segundo a OMS, menos de 2% do orçamento de saúde na região se destina à saúde mental. Por isso o Banco Mundial, cuja finalidade principal é fomentar o desenvolvimento econômico e o combate à pobreza, quer incluir o tema da saúde mental como elemento importante na agenda de desenvolvimento e prioridades das autoridades econômicas e de saúde de seus países-membros.
Por ser também uma questão de direitos humanos, a iniciativa SaluDerecho, do Banco Mundial, apoia esforços na área da saúde mental na América Latina.
Panorama brasileiro
As coisas já estão mudando em alguns países da América Latina. No Brasil, por exemplo, se 20 ou 30 anos atrás a estratégia visava principalmente os transtornos mentais graves e os pacientes em hospitais psiquiátricos, agora ela foi ampliada, explicou o professor do Departamento de Medicina Preventiva da USP, Paulo Rossi Menezes.
“Houve uma mudança muito grande na política de saúde mental do país”, disse. “Hoje nossa política de saúde mental não se baseia nos hospitais, mas em centros de atendimento psicossocial e na integração da saúde mental ao atendimento primário e geral.”
Leia na íntegra a reportagem em http://bit.ly/1DqBmKs
Fonte: ONU
Centro de Excelência da ONU recebe delegação da Etiópia no Brasil em missão inédita sobre nutrição
A delegação virá ao país por uma semana para conhecer a estratégia brasileira em segurança alimentar e nutricional, considerada referência internacional.
O Centro de Excelência contra a Fome do Programa Mundial de Alimentos da ONU (PMA) receberá uma delegação da Etiópia, que vem a Brasília para aprender mais sobre as experiências brasileiras de segurança alimentar e nutricional. É a primeira missão que o Centro de Excelência organiza com foco exclusivo em programas e políticas de nutrição.
A delegação, composta por quatro vice-ministros e representantes do governo etíope e do escritório do PMA na Etiópia, visitará o Brasil a partir desta terça-feira (21) por uma semana, período em que discutirão com representantes do governo brasileiro as estratégias de sucesso que o Brasil tem adotado. Em uma década, o país conseguiu reduzir o número de crianças abaixo do peso em cerca de 50%, de 13% em 1996 para 6% em 2008/9.
A estratégia brasileira em segurança alimentar e nutricional é considerada referência internacional por sua abordagem multisetorial que incorporou programas de nutrição em ações integradas de diferentes ministérios, com ativa participação da sociedade civil. O sólido histórico brasileiro de sucesso em redução da pobreza, da fome e da desnutrição com ênfase na produção e no consumo de alimentos saudáveis atrai interesse do mundo todo e crescem os pedidos por cooperação técnica e intercâmbios no âmbito Sul-Sul.
Como líder da iniciativa internacional “Nutrição para o Crescimento” (Nutrition for Growth), o Brasil também assumiu dois compromissos-chave: apoiar outros países a fortalecer programas de nutrição e responder a pedidos de assistência internacional para a criação e expansão de políticas de nutrição, por meio da partilha de experiências e conhecimento.
A missão da Etiópia ao Brasil é a primeira atividade que o Centro de Excelência realiza dentro de uma nova parceria com a Fundação Bill & Melinda Gates para acelerar o progresso de combate à malnutrição via partilha de experiências entre países do Sul-Sul.
Fonte: ONU
Afeganistão: ONU parabeniza estabelecimento de Comissão de Reforma do Sistema Eleitoral Publicado em 20/07/2015 Atualizado em 20/07/2015
A ONU não terá direito a voto na Comissão, mas fornecerá conselhos e competência técnica, baseados nas melhores práticas internacionais.
A Missão da ONU para a Assistência no Afeganistão (UNAMA) parabenizou, neste domingo (19), o estabelecimento, pelo Governo de Unidade Nacional, de umaComissão de Reforma do Sistema Eleitoral no país.
“Este é um passo importante”, disse o representante especial do secretário-geral para o Afeganistão, Nicholas Haysom. “Aguardamos com ansiedade um processo de reforma eleitoral crível, inclusivo e transparente. A UNAMA incentiva as autoridades afegãs a tomar as decisões necessárias sobre o calendário eleitoral para as próximas eleições parlamentares e outras futuras.”
O vice-representante especial do secretário-geral para o Afeganistão, Tadamichi Yamamoto, foi nomeado para a Comissão, onde servirá como ponto focal para a Missão e coordenará a assistência internacional. A ONU não terá direito a voto na Comissão, mas fornecerá conselhos e competência técnica baseados nas melhores práticas internacionais.
“As reformas eleitorais são essenciais para restaurar a fé do povo afegão no processo democrático e leva a uma maior estabilidade política”, disse Yamamoto.
Fonte: ONU
UNESCO cobra investigação sobre a morte de jornalista indiano
Akshay Singh morreu de um ataque cardíaco enquanto investigava casos de corrupção no país; relatos da mídia, no entanto, têm levantado dúvidas sobre a causa da sua morte.
A diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Irina Bokova, apelou na sexta-feira (17) às autoridades indianas por uma investigação minuciosa da morte do repórter Akshay Singh, no estado indiano de Madhya Pradesh em 4 de julho.
Akshay Singh, um jornalista de TV local do canal de notícias Aaj Tak, estava investigando a corrupção no estado de Madhya Pradesh, quando morreu, segundo os médicos de um hospital local, de um ataque cardíaco. Entretanto, relatos da mídia têm levantado dúvidas sobre a causa da morte do jornalista.
“Eu expresso minhas condolências à família, amigos e colegas de Akshay Singh e exorto as autoridades a investigar sua morte”, disse a diretora-geral. “É essencial para o Estado de Direito e para o direito da sociedade de ser informada, que as autoridades façam todo o possível para esclarecer a causa da morte de Singh. Repórteres devem ser capazes de desempenhar as suas funções profissionais em um ambiente seguro e crimes contra eles não devem ficar impunes”.
Fonte: ONU
Disputas tribais em Darfur do Sul preocupam Missão Conjunta da ONU e União Africana
A Missão Conjunta de Paz da União Africana – Nações Unidas em Darfur está acompanhando de perto a situação e pede aos líderes que evitem novos confrontos que possam gerar mais violência, morte e deslocamentos.
A Missão Conjunta de Paz da União Africana – Nações Unidas em Darfur (UNAMID) expressou nesta quinta-feira (16) profunda preocupação com os relatos de aumento de tensões e confrontos entre as tribos Reizegat e Habaniya em Al Sunta, a 150 quilômetros de Nyala em Darfur do Sul. Em 14 de julho várias fontes relataram que a violência já havia deixado dezenas de mortos e causado feridos em ambos os lados. As disputas foram supostamente iniciadas por um incidente de roubo de gado, quando as tribos mobilizaram seus combatentes.
Em um esforço para acalmar a situação, a UNAMID instou “os líderes e membros de ambas as tribos a exercer o máximo de cautela, engajar em diálogo significativo para resolver suas disputas e conter-se de todos os atos que possam levar a uma maior intensificação da violência, perda de vidas e potencial deslocamento de pessoas inocentes.”
A Missão está monitorando de perto a situação para receber mais detalhes, incluindo a causa verdadeira do choque entre as tribos e o número de fatalidades.
Fonte: ONU
Eleições no Haiti em agosto marcarão uma ‘etapa histórica’ na recuperação do país, afirma ONU
Após três anos de atraso, 6 milhões de haitianos vão eleger 1.280 representantes para as administrações locais, 140 prefeitos, 139 parlamentares e um presidente; rodadas eleitorais poderão durar até o final de 2015.
As eleições no Haiti estão muito próximas de acontecer e representarão uma “etapa histórica” para o país caribenho que continua sua jornada para recuperação econômica e politica, de acordo com representantes especiais das Nações Unidas.
“Não foi fácil chegar a este momento. O povo haitiano esperou três anos por essas eleições”, declarou o subsecretário-geral do Departamento de Operações de Paz das Nações Unidas, Hervé Ladsous e a diretora para a América Latina e o Caribe do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Jessica Faieta, em um editorial publicado na última quarta-feira (15) no jornal Miami Herald.
As eleições, marcadas para começar no dia 9 de agosto, são abrangentes em sua escala e complexidade. Cerca de 6 milhões de haitianos vão eleger 1.280 representantes para as administrações locais, 140 prefeitos, 139 parlamentares e um presidente. As várias rodadas de processos eleitorais podem durar até o final de 2015 e tem o objetivo de restabelecer o parlamento do país que deixou de operar desde janeiro deste ano.
Os representantes pediram aos parceiros internacionais para reforçarem os esforços para apoiar o Haiti no caminho da paz e estabilidade. “Enquanto contribuições importantes já foram recebidas por parceiros do Haiti, outras lacunas cruciais precisam ser preenchidas. Sem esse apoio, a finalização do processo eleitoral será posta em perigo, bem como o progresso duramente conquistado”, disseram.
Ambos frisaram que as eleições presidenciais marcam um momento histórico de estabilidade, representando a segunda vez que um presidente passará o comando a outro através de um processo democrático no país.
Fonte: ONU
ONU promove ações para integrar migrantes às políticas urbanas da América Latina
Entre os assuntos em pauta está o fortalecimento institucional dos governos da região para responder efetivamente aos desafios e oportunidades para a integração dos migrantes ao espaço urbano.
Integrar as populações migrantes em iniciativas de planejamento, desenho, economia e legislação urbana e promover essas políticas entre os países da América Latina e o Caribe são metas de um acordo assinado recentemente entre os representantes regionais do Programa da ONU para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) e Organização Internacional para Migrações (OIM).
O documento contempla o desenvolvimento de uma agenda conjunta de cooperação técnica que integrará o desenvolvimento urbano sustentável para migrantes na América Latina e o Caribe. Entre os assuntos em pauta está o fortalecimento institucional dos governos da região para responder efetivamente aos desafios e oportunidades para a integração dos migrantes ao espaço urbano. Isso inclui a atenção aos os assentamentos temporários como resultado dos deslocamentos para as cidades, suas vulnerabilidades e a falta de representação.
O memorando foi assinado em um momento em que a migração se converteu em um componente importante da crescente urbanização. Calcula-se que a população urbana alcançará quase 70% da população mundial em 2050. “Tendo em consideração os altos índices de urbanização e o crescente número de cidades na região, a mobilidade humana e a migração são chaves para apoiar a construção de cidades mais prósperas e inclusivas”, disse o diretor regional do ONU-Habitat, Elkin Velásquez.
O diretor regional da OIM para a América do Sul, Diego Beltrand, destacou que, com o aumento previsto de urbanização, há a necessidade de incluir o tema da mobilidade humana nas agendas de desenvolvimento nacionais e locais. Já o diretor regional da OIM para as Américas Central e do Norte e o Caribe, Marcelo Pisani, lembrou que a multiculturalidade das cidades nas Américas é um produto de décadas intensas de atividade migratória. O novo compromisso, segundo ele, ajudará a promover essa tolerância cultural nas cidades.
Fonte: ONU
Uma chamada à ação: ONU convoca pessoas a levar à frente legado de Nelson Mandela
No Dia Internacional Nelson Mandela, marcado anualmente em 18 de julho, Ban Ki-moon lembra que, com a ONU marcando o seu 70º aniversário este ano, “não há melhor momento para refletir sobre a vida e obra de Mandela, que incorpora os melhores valores das Nações Unidas”.
A ONU marca nesta sábado (18) o Dia Internacional Nelson Mandela, uma chamada anual à ação para que pessoas em todo o mundo façam a diferença nas comunidades onde vivem e trabalham, ao separar um tempo para ajudar outras pessoas.
O tema do Dia – “Mobilize-se, inspire a mudança” – destaca a importância de trabalhar em conjunto para construir um mundo pacífico, sustentável e equitativo.
“Nelson Mandela deu 67 anos de sua vida à luta pelos direitos humanos e pela justiça social. As Nações Unidas se unem à Fundação Mandela para pedir às pessoas em todo o mundo que dediquem pelo menos 67 minutos de seu tempo no dia 18 de julho – o aniversário de ‘Madiba’ – para uma atividade de serviço comunitário”, disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em sua mensagem para este ano.
Com a ONU marcando o seu 70º aniversário este ano, lembrou Ban, não há melhor momento para refletir sobre a vida e obra de Mandela, que incorpora os melhores valores das Nações Unidas. Este ano, a ONU está concedendo o primeiro Prêmio Nelson Rolihlahla Mandela, estabelecido pela Assembleia Geral.
O prêmio será apresentado a cada cinco anos a dois indivíduos – um homem e uma mulher – que, pela sua dedicação, trabalho duro e compaixão, têm levado à frente o legado de Madiba. O primeiro reconhecimento foi para a Dra. Helena Ndume, da Namíbia, e para o ex-presidente de Portugal, Jorge Fernando Branco Sampaio, como parte da comemoração anual do Dia.
Ban lembrou as palavras de Mandela, que certa vez disse: “Está em suas mãos criar um mundo melhor para todos os que vivem nele”. E acrescentou o chefe da ONU: “Ele era um líder que agiu com uma crença inabalável na justiça e na igualdade humana. Vamos todos continuar, a cada dia, a nos inspirar no exemplo de vida de Nelson Mandela e no seu chamado para que nunca deixemos de trabalhar para construir um mundo melhor para todos”.
Saiba tudo sobre o dia em www.un.org/es/events/mandeladay e veja vídeos sobre o líder sul-africano clicando aqui.
Acompanhe a data pelo Facebook da ONU Brasil (Facebook.com/ONUBrasil) ou pelas hashtags #MandelaDay #Time2Serve
Fonte: ONU
Câmara dos deputados homenageia campanha Coração Azul da ONU contra o tráfico de pessoas
Sessão solene que homenageou a campanha Coração Azul contra o Tráfico de Pessoas faz parte da celebração do Dia Mundial de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, estabelecido pelas Nações Unidas e comemorado em 30 de julho.
A Câmara dos Deputados em Brasília realizou sessão solene dia 13 de julho, em homenagem à campanha Coração Azul contra o Tráfico de Pessoas. A homenagem faz parte da celebração do Dia Mundial de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, estabelecido pelas Nações Unidas e comemorado em 30 de julho.
Entre os dias 27 a 31 de julho o Ministério da Justiça em parceria com os postos e redes de mobilização contra o tráfico de pessoas organizarão diversas ações de conscientização e sensibilização sobre o tema no Brasil inteiro.
O presidente da sessão, deputado Luiz Couto, destacou medidas de enfrentamento ao tráfico de pessoas que vem sendo tomadas tanto no cenário internacional, como nacional, destacando o projeto de lei 7370 de 2014 que já foi aprovado na Câmara dos Deputados e que aguarda aprovação no Senado Federal. Couto também chamou a atenção para o elevado de número de vítimas desse crime, dando especial destaque para mulheres e crianças.
O responsável de programa de Estado de Direito do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), Nivio Nascimento, apresentou a Campanha e abordou o Protocolo de Palermo e os três pilares de ação para o enfrentamento ao tráfico de pessoas: prevenção, punição e proteção. Ele convocou a sociedade, inclusive todos os parlamentares, a aderirem a Campanha, destacando o papel importante da população no enfrentamento ao tráfico de pessoas.
Fonte: ONU
ONU lamenta atentados no Iraque, Nigéria e Arábia Saudita no final das comemorações do Ramadã
“Esses crimes hediondos acontecem no momento em que as vítimas, junto com os nigerianos em todo o país, estão realizando as orações de Eid, um momento sagrado no qual as famílias e comunidades se reúnem. Por isso, estes ataques constituem um ataque às crenças de todas as pessoas”, afirmou o secretário-geral.
Três atentados a bomba marcaram o final do Ramadã. Estes ataques se somam a outros atentados, como aqueles no Chade e noAfeganistão, que tornaram as comemorações destas festividades muçulmanas uma das mais sangrentas dos últimos anos.
Neste sábado (18), o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou o ataque a bomba na cidade de Khan Bani Saad, no norte da capital iraquiana, que deixou mais de 100 civis mortos, no dia 17 de julho, quando explosivos, que se encontravam dentro de um caminhão de gelo, foram detonados em um movimentado mercado. Esperando que os responsáveis por este “crime hediondo” sejam rapidamente levados à justiça, Ban enviou sua solidariedade ao povo e ao governo do Iraque.
Na sexta-feira (17), o secretário-geral havia condenado os ataques terroristas, que mataram mais de 60 pessoas nas cidades de Gombe e Damaturu, no nordeste da Nigéria. “Esses crimes hediondos acontecem no momento em que as vítimas, junto com os nigerianos em todo o país, estão realizando as orações de Eid, um momento sagrado no qual as famílias e comunidades se reúnem. Por isso, estes ataques constituem um ataque às crenças de todas as pessoas”, afirmou o secretário-geral.
Nesse mesmo dia – sexta-feira 17 – Ban Ki-moon também condenou o ataque a bomba contra um posto policial emRIAD, capital da Arábia Saudita, que deixou o motorista do carro bomba morto e dois policiais feridos. Em comunicado, o chefe da ONU “solicita que os responsáveis pelo ataque sejam levados à justiça”.
Fonte: ONU
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